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ë Nova ortografia em 2010 : Ensino básico vai ter currículos educativos adaptados

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
Os novos programas do ensino básico, que serão implementados no ano lectivo de 2010/2011, já terão em conta o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.

O director regional de Educação, Rui Anacleto salienta o facto de o Ministério de Educação não ter definido ainda as directrizes na implementação da nova grafia da língua portuguesa. Como já está delineado que os novos currículos educativos, a entrar em vigor em Setembro de 2010, já serão redigidos tendo por base as novas regras do português, aquele governante supõe que será nessa altura que entrará em vigor o acordo ortográfico a nível nacional e regional, tal como já acontece no Brasil, desde 1 de Janeiro deste ano.Contudo, nada está definido ainda, nem mesmo ao nível da formação dos professores.

Desde 2004, que está a ser implementada a Terminologia Linguística para os Ensinos Básico e Secundário (TLEBS), sendo possivelmente através desta terminologia gramatical para utilização no ensino da língua portuguesa que serão dadas a conhecer aos professores as novas mudanças na grafia da língua de Camões. As alterações que se vão verificar exigem mudanças em 1,6 por cento dos vocábulos portugueses, mas o hífen em palavras compostas será uma das maiores dúvidas. É o que já está acontecendo no Brasil, onde a supressão do hífen em algumas palavras tem causado grandes confusões.

De entre as dúvidas, está a grafia das palavras como "pararraios" ou "pára-raios", "subumano" ou "sub-humano", "co-habitar" ou "coabitar", "abrupto" ou "ab-rupto" e "reeditar" ou "re-editar". A coordenadora de uma linha telefónica para a resolução de questões gramaticais no Brasil, Beatriz Cruz, adianta à Lusa que a solução para estas questões será resolvida com a publicação do novo Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, que terá o registo oficial de cerca de 300.000 palavras, pela Academia Brasileira de Letras (ABL), já no mês de Fevereiro.

No Brasil, as novas regras do português podem ser adoptadas de forma voluntária desde 1 de Janeiro deste ano, sendo que a obrigatoriedade na utilização da nova grafia será para 2012. Até lá, as duas ortografias são aceites, mas vários jornais começaram a adoptar as novas regras.Em Portugal, 2014 é a meta para implementar a uniformização gráfica da língua. Todavia, existem jornais desportivos que estão, já, a adoptar o acordo ortográfico.

Unificação vai facilitar leitura
Participou numa das primeiras reuniões em 1986, com a linguista Luísa Dolbethe e Costa, na Universidade Agostinho Neto, em Angola, para dar início às alterações na grafia das palavras portuguesas. Neste momento, Octaviano Correia é revisor do JM e escritor de contos infantis.

Manifestamente a favor do Acordo Ortográfico, afirma que a unificação da língua portuguesa vai facilitar a leitura nos países de língua oficial portuguesa. «A uniformização vai permitir que se leia um autor brasileiro, um português ou angolano sempre com a mesma grafia, nas várias escolas» dos países lusófonos.Garantindo que irá adoptar a nova grafia «sem problema nenhum», Octaviano Correia responde aos críticos do Acordo Ortográfico que sempre houve mudanças na língua «não tinham era tanta visibilidade, como aconteceu com o quási e o desaparecimento do acento nos advérbios de modo», exemplificou. E lembra que, quando o acordo entrar em vigor, «a polémica vai acabar».Aquele escritor defende ainda que «quem faz as regras da língua não são os gramáticos, mas quem a fala, porque é complicado escrever palavras quando não se lê consoantes que delas fazem parte».Mesmo assim entende que, no início a escrita será complica, principalmente nas palavras compostas, «mas também os madeirenses já não têm por hábito colocar os hífenes», disse.

Anote as alterações
Alfabeto
O alfabeto português passará de 23 para 26 letras, com a introdução em definitivo do K, do W e do Y.

Maiúsculas e minúsculas
O uso de maiúsculas e minúsculas obedece a novas regras, sendo que os meses do ano e os pontos cardeais deverão ser escritos em minúsculas (janeiro, fevereiro e norte, sul). Poder-se-á utilizar maiúsculas ou minúsculas em títulos de livros, sendo que a primeira palavra será sempre com maiúscula (Insustentável Leveza do Ser ou Insustentável leveza do ser). Também será permitida a dupla grafia em expressões de tratamento (Exmo. Sr. ou exmo. sr.) em sítios públicos e edifícios (Praça da República ou praça da república) e em nomes de disciplinas ou campos do saber (História ou história, Português ou português).

Supressão de consoantes
A supressão de consoantes mudas vai ter como critério a sua pronúncia. Assim:cc - transacionado, lecionar. Mantém-se em perfeccionismo, por se articular a consoante.cç - ação, reação. Mantém-se em sucção.ct - ato, atual, teto, projeto. Mantém-se em facto ou bactéria.pc - percecionar, anticoncecional. Mantém-se em opcional.pç - adoção, conceção. Mantém-se em corrupção e opção.pt - Egito, batismo. Mantém-se em inapto, eucalipto.Pode existir ainda a dupla grafia nas palavras com sequências "bt", "gd", "mn" e "tm" (aritmética/arimética), uma vez que o acordo permite a escolha facultativa.

Acentos
Passam a ser suprimidos alguns acentos gráfico em palavras graves: crêem, vêem, lêem passam a creem, veem e leem;pára, pêra, pêlo, pólo passam a para, pera, pelo e polo.As palavras acentuadas no ditongo oi e ei passam a ser escritas sem acento: estoico, paleozoico, asteroide e boleia, plateia, ideia. Supressão do acento circunflexo em abençoo, voo, enjoo.

O uso do hífen vai desaparecer em:
­1 - palavras compostas em que o prefixo termina em vogal e o sufixo começa em r ou s, dobrando essa consoante: ultrassons, ultrarrápido.2 - o prefixo termina em vogal diferente da incial do sufixo: extraescolar, autoestrada, intraósseo.3 - formas monossilábicas do presente do indicativo do verbo haver: hei de, hás de.

O hífen emprega-se em:
1-palavras compostas onde a última vogal do prefixo coincide com a inicial do sufixo, excepto o prefixo co- que se algutina ao sufixo iniciado por o: contra-almirante, micro-organismo, co-obrigação.2 ­- palavras que designam espécies da Biologia ou Zoologia: águia-real, couve-flor.

2014 é a meta para implementar a uniformização gráfica da língua. Dezassete anos depois da assinatura do acordo, Portugal compromete-se a honrar o compromisso, tendo aprovado em Março do ano passado o Segundo Protocolo Modificativo do Acordo Ortográfico da língua portuguesa. A assinatura do acordo data de 1990, mas só agora Portugal decidiu levar adiante a proposta do protocolo modificativo de 2004 e estabelecer um prazo de seis anos para a adaptação e entrada em vigor da nova grafia.

Livros e “sites” ajudam na mudança
Apesar de ainda faltar algum tempo para que Portugal adopte oficialmente as mudanças que constam no Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, já existem alguns livros e também “sites” que ensinam quais as mudanças que vão ocorrer no português.Para um estudo mais aprofundado, há o livro de João Malaca Casteleiro e Pedro Dinis Correia “Atual - O novo acordo ortográfico” que versa sobre a nova grafia portuguesa.Para tirar dúvidas mais rapidamente existe o “portuguesexacto.pt”, da Porto Editora, que disponibiliza um conversor do acordo ortográfico online.

Priberam
A Priberam também já colocou online um conjunto de ferramentas que contemplam o novo acordo ortográfico. Entre as novidades destacam-se novas versões dos correctores ortográficos e sintácticos, bem como um conversor de textos para o Acordo Ortográfico. A celebrar doze anos após o seu lançamento, o Ciberdúvidas continua a merecer a visita diária de milhões de falantes do português, mas ainda não vai adoptar o Acordo Ortográfico, que só aplicará quando vigorar em Portugal.
Fonte: JM 19/01/09


 
 


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