<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d7971514483162115648\x26blogName\x3d%C2%A0\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://bprmadeira.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://bprmadeira.blogspot.com/\x26vt\x3d-5740747073775447450', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

  

 

 
 

ë Prémio Literário Fundação Inês de Castro para José Tolentino Mendonça

segunda-feira, 8 de março de 2010
"O Prémio Literário Fundação Inês de Castro foi atribuído ao livro O Viajante Sem Sono, de José Tolentino Mendonça, publicado pela Assírio & Alvim em 2009.

A entrega do troféu, concebido por João Cutileiro, terá lugar no próximo dia 6 de Fevereiro, pelas 17:00 horas, na Quinta das Lágrimas, em Coimbra".

Fonte: Blogue Assírio e Alvim

"O Viajante sem Sono, de José Tolentino Mendonça, lembra-nos que o nome de Deus é indizível – «Deus não aparece no poema / apenas escutamos a sua voz de cinza / e assistimos sem compreender / a escuras perícias» (p. 7) –, mas não o faz fechando-se à tentativa de o rodear, de buscar, sílaba a sílaba, uma enunciação que seja a possibilidade de segredá-lo – «Só há um modo verdadeiro de rezar: / estende o teu corpo ao longo do barco / que desce silencioso o canal» (p. 7). E de segredos, em grande medida, se faz este livro, de uma voz que se pressente mais do que se ouve em pleno. É o som da respiração, a que é possível com os pulmões que nos couberam, a que se pode alcançar, quando o ar parece um bem precioso, quando, sem escaladas, ele é rarefeito e dói. O corpo é a actualização possível da alma, a única jangada com que podemos contar para a mais escura das jornadas: caminho para a morte, demanda de um sentido que nos ilude e quase nunca chega a tempo. Repare-se como, por exemplo, se cindem o transcendente e o corpóreo – «rezar» / «corpo» –, sem que a transição propriamente o seja, e como uma da outra decorrem em interdependência.
In: Orgia Literária

 
 


Web Neste blogue


  •  

Arquivo

Mensagens Anteriores

Sites Interessantes

Click for Funchal, Madeira Islands Forecast
 
Pingar o BlogBlogs Adicionar aos Favoritos BlogBlogs Estou no Blog.com.pt Add to Technorati Favorites