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Sala de Leitura Especial (SLE) da Biblioteca Pública Regional da Madeira
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Entrevista do Diário Cidade a directora, dr Maria da Paz Azeredo Pais, da Biblioteca Pública Regional da Madeira.
A Sala de Leitura Especial (SLE) da Biblioteca Pública Regional da Madeira, um espaço de apoio aos portadores de deficiência visual e baixa visão, promove o acesso ao conhecimento independentemente das dificuldades de cada cidadão, explica a sua directora Maria da paz. Mas, confidencia, são necessárias mais parcerias e divulgação para tornar o espaço, realmente, acessível e frequentado.
Não temos mais leitores a frequentar a sala porque a acessibilidade ao local, por parte das pessoas com deficiência visual, é complicada. É preciso alguma disponibilidade e penso que poderíamos desenvolver novas parcerias com a Direcção Regional do Ensino Especial e com a Câmara Municipal do Funchal para disponibilizar transporte às pessoas", refere a directora da Biblioteca Pública da Madeira, Maria da Paz.

Esta responsável explica ao Diário Cidade que, aquando da mudança da biblioteca pública para as novas instalações, a Sala de Leitura Especial (SLE) surgiu "por forma a que o cidadão com dificuldade pudesse aceder aos livros como outro cidadão qualquer, ou seja, que não houvessem constrangimentos para quem já é portador de deficiência".
No entanto, e passados os primeiros anos em que a grande aposta passou pela divulgação da Biblioteca Pública da Madeira no geral, e reorganização do acervo, Maria da Paz revela que o próximo passo é "encontrar uma maneira de divulgar mais a SLE, que é única ao nível das bibliotecas da Região".
"A sala de leitura especial é ainda muito desconhecida, aliás a própria biblioteca", confidencia, uma situação que a entristece porque o espaço está equipado com o material mais moderno que existe e os portadores de deficiência visual podem encontrar ali uma maneira de ler, ouvir os textos, converter textos normais para textos em braille". É pena, lamenta, que o cidadão não saiba que tem um espaço, também de lazer, onde pode aceder ao conhecimento.
A verdade, verifica, é que o acesso às novas tecnologias a partir de casa também veio inviabilizar, em parte, a função das bibliotecas, mas pesquisar numa biblioteca pública "é diferente". E ainda que nem todos os deficientes visuais saibam o alfabeto braille ou tenham conhecimentos informáticos o acesso à SLE é sempre garantido.
"Qualquer leitor que se desloque à Biblioteca Pública da Madeira e manifeste o desejo de aprender recebe o acompanhamento dos técnicos da biblioteca e, posteriormente, um apoio específico por parte de um elemento do Serviço Técnico de Apoios a Deficientes Visuais", explica.
Outra das novidades é o empréstimo domiciliário, ou seja, tal como o leitor da sala de leitura geral, todos os utilizadores da sala de leitura especial podem requisitar os documentos do fundo tifloténico. E mais, adianta, o acesso as obras em braille é também possível para os deficientes visuais que não têm como deslocar-se, porque se o leitor indicar as obras pretendidas por telefone estas ser-lhe-ão enviadas para casa através dos CTT.
Para além deste serviço, a SLE oferece o acesso à internet recorrendo ao software específico Supernova, a leitura e audição de documentos, apoio à autoformação utilizando o equipamento disponível para a digitalização, ampliação ou impressão dos trabalhos e ainda o fornecimento de fotocópias ampliadas, mediante a solicitação com antecedência.
A directora Maria da Paz é da opinião que, a par do esforço que tem de ser realizado pelas várias instituições na divulgação, é importante que os portadores de deficiência visual ou de baixa visão se auto motivem para a aprendizagem. Ou seja, o facto de não verem ou verem mal não pode constituir um entrave para não aprenderem.
Entrevista do Diário Cidade a directora, dr Maria da Paz Azeredo Pais, da Biblioteca Pública Regional da Madeira.A Sala de Leitura Especial (SLE) da Biblioteca Pública Regional da Madeira, um espaço de apoio aos portadores de deficiência visual e baixa visão, promove o acesso ao conhecimento independentemente das dificuldades de cada cidadão, explica a sua directora Maria da paz. Mas, confidencia, são necessárias mais parcerias e divulgação para tornar o espaço, realmente, acessível e frequentado.
Não temos mais leitores a frequentar a sala porque a acessibilidade ao local, por parte das pessoas com deficiência visual, é complicada. É preciso alguma disponibilidade e penso que poderíamos desenvolver novas parcerias com a Direcção Regional do Ensino Especial e com a Câmara Municipal do Funchal para disponibilizar transporte às pessoas", refere a directora da Biblioteca Pública da Madeira, Maria da Paz.

No entanto, e passados os primeiros anos em que a grande aposta passou pela divulgação da Biblioteca Pública da Madeira no geral, e reorganização do acervo, Maria da Paz revela que o próximo passo é "encontrar uma maneira de divulgar mais a SLE, que é única ao nível das bibliotecas da Região".
"A sala de leitura especial é ainda muito desconhecida, aliás a própria biblioteca", confidencia, uma situação que a entristece porque o espaço está equipado com o material mais moderno que existe e os portadores de deficiência visual podem encontrar ali uma maneira de ler, ouvir os textos, converter textos normais para textos em braille". É pena, lamenta, que o cidadão não saiba que tem um espaço, também de lazer, onde pode aceder ao conhecimento.
A verdade, verifica, é que o acesso às novas tecnologias a partir de casa também veio inviabilizar, em parte, a função das bibliotecas, mas pesquisar numa biblioteca pública "é diferente". E ainda que nem todos os deficientes visuais saibam o alfabeto braille ou tenham conhecimentos informáticos o acesso à SLE é sempre garantido.
"Qualquer leitor que se desloque à Biblioteca Pública da Madeira e manifeste o desejo de aprender recebe o acompanhamento dos técnicos da biblioteca e, posteriormente, um apoio específico por parte de um elemento do Serviço Técnico de Apoios a Deficientes Visuais", explica.
Outra das novidades é o empréstimo domiciliário, ou seja, tal como o leitor da sala de leitura geral, todos os utilizadores da sala de leitura especial podem requisitar os documentos do fundo tifloténico. E mais, adianta, o acesso as obras em braille é também possível para os deficientes visuais que não têm como deslocar-se, porque se o leitor indicar as obras pretendidas por telefone estas ser-lhe-ão enviadas para casa através dos CTT.
Para além deste serviço, a SLE oferece o acesso à internet recorrendo ao software específico Supernova, a leitura e audição de documentos, apoio à autoformação utilizando o equipamento disponível para a digitalização, ampliação ou impressão dos trabalhos e ainda o fornecimento de fotocópias ampliadas, mediante a solicitação com antecedência.
A directora Maria da Paz é da opinião que, a par do esforço que tem de ser realizado pelas várias instituições na divulgação, é importante que os portadores de deficiência visual ou de baixa visão se auto motivem para a aprendizagem. Ou seja, o facto de não verem ou verem mal não pode constituir um entrave para não aprenderem.





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