ë Biblioteca Públçica Regional da Madeira abre no "Dia Mundial do Livro"

"No dia em que se assinala o Dia Mundial do Livro, nada melhor do que fazer uma visita à mais completa biblioteca da Região. A funcionar desde 2005 no mesmo edifício do Arquivo Regional da Madeira, a Biblioteca Pública Regional (no Caminho dos Alamos) reúne cerca de 150 mil documentos, dos auais cerca de 90 mil são livros. Visitada na maioria por estudantes universitários, este espaço acolhe também centenas de crianças através do seu sistema educativo. Para ler. consultar um livro ou assistir a um filme, a BPR e «um espaço aberto a todos os cidadãos».

Onde todos os livros têm o seu lugar
«Promover o livro, a leitura, a informação e o conhecimento» é uma das principais "missões" abraçadas pela Biblioteca Publica Regional da Madeira, instituição que a 22 de Abril de 2005 abriu ao público (no Caminho dos Álamos) a totalidade dos seus serviços, num edifício que é partilhado pelo Arquivo Regional da Madeira.

Sob a direcção de Maria da Paz Azeredo, esta biblioteca contém neste momento mais de 150 mil documentos (dos quais cerca de 90 mil são livros), tem um crescimento anual médio de cerca de 10 por cento.
No seu todo, a colecção é de carácter universalista e generalista e o facto da Biblioteca ser beneficiária do Depósito Legal (Decreto-Lei n.° 74/82, de 3 de Março que faz com que receba pelo menos um exemplar de todas as publicações editadas em Portugal), potencia a sua especialização em diversas áreas temáticas.
A maior parte dos fundos é de cariz contemporânea, embora possua algumas colecções de obras mais antigas, entre as quais espólios manuscritos ou outros.
A aquisição dos documentos é feita, para além da via do depósito legal, por compra ou oferta, incluindo a doação de colecções particulares.
Integram os fundos documentais especializados o núcleo cinematográfico (composto por videogramas - mostra dos diversos géneros, actores e realizadores, ao longo da história do cinema); os documentos de "leitura especial" destinados a invisuais; as publicações periódicas (de imprensa regional, nacional e internacional e cientificas) e ainda o fundo Infanto-Juvenil.
Cada um destes fundos documentais é objecto de um especializado tratamento sistemático físico e intelectual, destacando-se três tabelas de classificação que dão origem ao sistema de cotas utilizado no livre acesso".

Entrevista completa, aqui
Fonte
In: Revista Ollhar. - 23 de Abril de 2010. - p.12-15